Entenda a classificação e a gravidade das escaras
As pessoas acamadas, seja de forma permanente ou durante a recuperação de alguma doença, sofrem com a falta de circulação de sangue em algumas partes do corpo. O impacto do corpo com a cama, ou até mesmo a cadeira de rodas, causa uma pressão que se transforma em úlcera, a conhecida e temida escara.
Úlcera por pressão é o nome dado às escaras, que são ferimentos que se formam em locais que sustentam o peso do corpo sobre o colchão e possuem partes sobressalentes, como escápula, nuca, calcanhar, nádegas e cotovelos. Ela se apresenta em várias classificações, até avançar ao nível máximo quando apenas um procedimento cirúrgico pode ajudar. Veja a classificação das escaras, tratamentos de cicatrizes e produtos médicos que ocasionam a cura:
Conheça a Escala Braden e sua classificação
A classificação das escara segue a Escala Braden, que determina o risco de cada paciente individualmente para que o tratamento correto seja designado. A escala foi criada por uma enfermeira americana, Barbara Braden, e funciona muito bem para prevenir e tratar as escaras em pacientes com todos os tipos de doenças.
Os especialistas precisam avaliar a percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e fricção, assim é possível encontrar a pontuação que classifica a escara. Cada uma das categorias recebe a pontuação de 1 a 4, ao final a soma é feita. Quanto menor a pontuação, maior o risco de sofrer com a úlcera por pressão. Veja os níveis:
Mais de 15 pontos – Risco baixo, basta manter a pele hidratada, se alimentar corretamente e fazer o acompanhamento médico;
De 13 a 14 pontos – Risco moderado demanda hidratação da pele, colchão anti escara, reposicionamento periódico, cobertura com curativo nos locais de maior pressão, elevação dos calcanhares, acompanhamento da umidade, nutrição correta e visita médica frequente;
De 9 a 12 pontos – Com o risco alto ou altíssimo é preciso manter a hidratação, fazer o reposicionamento periódico, contar com uma solução anti escara, fazer o uso dos curativos, elevar os calcanhares, nutrição correta e acompanhamento médico.
Além dos procedimentos citados, cabe aos médicos determinarem os medicamentos que podem ser usados para curar as escaras existentes ou até mesmo alguma intervenção cirúrgica. Toda a prescrição também depende do estado de saúde do indivíduo.
Para pessoas em internação domiciliar o cuidado deve ser o mesmo, onde o uso do colchão e almofada para escara, tratamento de cicatrizes, prevenção de quelóide, acompanhamento médico e reposicionamento são essenciais.
Antes de optar por qualquer método de prevenção ou tratamento é preciso fazer uma avaliação com um médico para entender a gravidade do problema e sanar da forma correta, sem colocar em risco a saúde do paciente ou piorar o quadro clínico.
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